Se Audrey Hepburn sentisse a nova versão de L’Interdit, o que será que ela diria?
Uma das primeiras coisas que aprendi quando comecei minha carreira na indústria da perfumaria, é a importância de viver com um perfume antes de emitir uma opinião sobre ele. Tudo que você disser sobre a saída, pode perder o sentido depois de algumas horas e dias convivendo com ele na pele, na intimidade, acompanhando sua evolução.
Carta escrita à mão pela Equipe Givenchy.
Essa foi a minha jornada com L’Interdit, que começou na Sephora experimentando na pele e levando a fita olfativa com duas borrifadas na bolsa, para casa.
Mas antes de falar da fragrância, a releitura de L’Interdit – famoso clássico da Givenchy de 1957 e queridinho de Audrey Hepburn – foi pensado em cada detalhe para arrancar suspiros dos apaixonados por perfumes. Logo de cara, ao abrir a caixa, uma surpresa: o interior vermelho quebra a sobriedade do cartucho preto e branco (que é uma assinatura da marca), e vem assinado pelo estilista Hubert de Givenchy, um detalhe que aproxima e personaliza. Tudo em L’Interdit foi pensado para contar sua história.
O segundo destaque fica para a experiência com o frasco: arredondado, de toque macio e muito, muito pesado – o que reforça um dos códigos do luxo na perfumaria.
Evolução das propagandas e frascos.
Sobre a fragrância, a primeira borrifada arrancou um sorriso: Flores brancas! Tuberosa! A fita olfativa que levei na bolsa, ficou perfumada por dois dias inteiros!
Depois de alguns dias, uma sacolinha branca e preta da Givenchy, com um cartão delicado da Raquel, chegou aqui na nossa escola de perfumaria, a Perfumaria Paralela. Cada produto que chega por aqui, agita os narizes curiosos de alegria e ansiedade em descobrir a última novidade!
Cumprimos o ritual: separamos as fitas, que foram marcadas com o nome do produto, borrifamos duas vezes. Depois disso, borrifamos na pele, e fomos acompanhando a cada hora o efeito L’Interdit.
A fragrância foi criada por três perfumistas “big shots” da casa de fragrâncias IFF: Anne Flipo, Dominique Ropion e Fanny Bal – L’Interdit tem em seu coração um luminoso bouquet floral branco, com tuberosa, jasmim sambac e flor de laranjeira. O resultado é um bouquet volumoso e sofisticado, envolvido por madeiras de vetiver (verde e terroso) e patchouli (úmido e noturno), finalizado por um efeito bem atual, doce, quase gourmand, de vanilla e caramelo.
Em homenagem ao clássico, Givenchy relançou L’Interdit, agora um Oriental floral adocicado, uma nova versão ousada e super feminina.
#sensacaodoproibido
Modo de usar:
L’Interdit harmoniza bem com ocasiões especiais, encontros a dois e celebrações.
Se você gosta de marcar presença, deixar seu perfume no ar por onde você passa, L’Interdit é para todas as horas.
Local de uso:
Se o plano é ampliar, uma borrifada de cada lado do pescoço, entre os seios, e uma em cada punho.
Se a ideia é minimizar a aura potente da fragrância, borrifá-la por baixo da roupa é a melhor opção.
Conta aqui a sua experiência com L’Intedit?
Cheirosamente,
Alessandra Tucci.
2 Comentários
Eu gostei da nova versão, mas gostaria que relançassem a original. Sou do espectro autista, um dos meus hiperfocos que me acompanham desde a adolescência é o cinema clássico e Audrey Hepburn. Consegui comprar quando era bem jovem o L’interdit pouco antes de sair de linha. Minha memória olfativa notou a diferença. Esse novo parece ter notas de cereja bem acentuadas, o que também é gostoso, mas queria o original também.
Olá, Talitha! Tudo bem? É verdade, uma das notas de corpo dessa nova versão é a cereja, bem observado! Muito interessante seu hiperfoco no cinema clássico e na Audrey, feliz que você conseguiu conhecer a fragrância original, que era tão intrigante quanto ela <3